Com o foco na eletromobilidade, que lógicas de regulação as distribuidoras “exigem”?

Com o foco na eletromobilidade, que lógicas de regulação as distribuidoras “exigem”?

Projetando cerca de um milhão de veículos elétricos em 15 anos nas capitais regionais, os distribuidores latino-americanos solicitam atualizações na regulamentação de cada país para se adequar à eletromobilidade.

Como sempre mencionamos, o ecossistema e regulação da eletromobilidade tem muitos atores. Desta vez, vários se reuniram no evento do Portal da Mobilidade intitulado “Mobilidade Elétrica e Sustentável na América Latina e Caribe – Histórias de Sucesso 2023”.

Neste marco, Ignacio Santelices, diretor executivo da Associação de Distribuidores de Eletricidade da América Latina (ADELAT), oferece sua posição sobre veículos elétricos no setor que representa.

“O mundo da distribuição está exigindo atualizar as regulamentações que já existem há décadas e responder a uma lógica diferente”, diz Santelices.

E acrescenta: “Neste cenário de eletrificação do consumo e em que vamos multiplicar a quantidade de eletricidade, temos de trabalhar com lógicas diferentes”.

O profissional participou do painel “Projetos de expansão da infraestrutura de recarga de veículos elétricos” em que vários dos participantes concordaram com a necessidade de normas que conversem entre si para promover o mercado.

Especificamente, o diretor da ADELAT pede: “Traga a regulamentação para o século 21 e nos prepare para o que está por vir, o que será tremendo porque não estamos preparados na região para enfrentar totalmente a transição energética que estamos vivendo”.

Quando questionado sobre qual(is) ator(es) deve(m) regular o espaço da infraestrutura de carregamento, a resposta de Santelices foi: “Existem dois atores: a superintendência ou o regulador de energia e o regulador de transportes que têm que trabalhar em coordenação”.

Nesse sentido, o argumento indicava que as autoridades de transporte seriam responsáveis ​​pelo padrão para, por exemplo, conversão de veículos e segurança de veículos elétricos. E, por outro lado, as autoridades energéticas devem regulamentar a cobrança.

“Precisamos ter uma visão bem integrada e abrangente desses desafios, temos que ver como fazemos uma grande reforma e abordamos a questão da transmissão, distribuição de veículos elétricos, carregamento, etc.”, afirma o representante da ADELAT.

Pelo que foi dito na participação no evento, a conclusão é que essa visão abrangente é importante para os reguladores de diferentes países.

Sobre o que representa a eletromobilidade para o setor da distribuição, Santelices explica: “É um tremendo desafio para os distribuidores do futuro e é um futuro relativamente imediato”.

A ADELAT não descarta pensar que em menos de 15 anos nas capitais da região circularão entre 700 mil e um milhão de veículos elétricos.

Perante este cenário, Santelices admite: “Temos de preparar as redes elétricas para esse momento e para isso temos de fazer novos investimentos, ter novas regulações, flexibilidade e digitalização para termos os sistemas de carregamento coordenados”.

Fonte:https://portalmovilidad.com/logicas-de-regulacion-mercado-de-distribucion/

Yanotti: “Se somarmos carros elétricos sem armazenamento ao consumo, a situação torna-se crítica”

Yanotti: “Se somarmos carros elétricos sem armazenamento ao consumo, a situação torna-se crítica”

Para evitar “cortes” causados ​​pela conexão de veículos elétricos à rede, será fundamental atualizar a lei de geração distribuída. A seguir, o parecer do Subsecretário de Energia Elétrica da Nação.

No início de 2023, o Subsecretário de Energia Elétrica da Nação, SantiagoYanotti confirmou que a agência está trabalhando em material regulatório sobre armazenamento de energia e sua relação com veículos elétricos.

Para saber mais detalhes sobre essa iniciativa, o Portal Movilidad conversa com o presidente, que explica:

“A importância se dá pela necessidade de garantir segurança e confiabilidade no sistema elétrico.”

“Em períodos de pico de consumo, os cortes ocorrem devido à incapacidade de suprir a demanda. Se adicionarmos veículos elétricos sem armazenamento, a situação torna-se mais crítica. Não é essencial começar, mas é conseguir a eletromobilidade em massa”, acrescenta o subsecretário.

Cabe lembrar que este trabalho é realizado no âmbito dos esforços que vem sendo realizados pela Secretaria Nacional de Energia para modificar a atual norma de geração distribuída.

Dessa forma, a agência buscará avançar ainda mais em todo o país e atender aos objetivos estabelecidos tanto na Lei nº 27.424 quanto na Lei nº 27.191 e nos diversos planos de mitigação das mudanças climáticas.

Na ocasião, Yanotti antecipou a Energía Estratégica: “A Secretaria de Energia convocou a comissão de marco regulatório do Conselho Federal de Energia para discutir modificações na regulamentação da geração distribuída que permitam um maior desenvolvimento”.

E acrescenta: “A realidade é que, conforme previsto na lei, não é possível cumprir e muitas províncias denunciam que a norma impede o andamento, segundo regulamentação própria, uma vez que é injetada nas redes de distribuição, que são provinciais jurisdições”.

A partir de hoje, desde a organização estão “analisando legislação comparada e dialogando com atores setoriais”.

Além disso, no que diz respeito à mobilidade sustentável, eles participam de diferentes tabelas setoriais compostas pelos setores público e privado.

Distribuidores latino-americanos “exigem” atualização dos regulamentos

A necessidade de modificar as normas que regulam o uso da energia não é um problema que diz respeito apenas à Argentina.

Pelo contrário, Ignacio Santelices, diretor executivo da Associação de Distribuidores de Eletricidade da América Latina (ADELAT), durante o evento do Portal da Mobilidade intitulado “Mobilidade Elétrica e Sustentável na América Latina e Caribe – Histórias de Sucesso 2023”, indica:

“O mundo da distribuição está exigindo atualizar as regulamentações que vêm acontecendo há décadas e responder a uma lógica diferente”.

“Neste cenário de eletrificação do consumo e em que vamos multiplicar a quantidade de eletricidade, temos de trabalhar com lógicas diferentes”, acrescenta Santelices.

Vale ressaltar que fazer essas modificações torna-se imprescindível tendo em vista que, segundo a ADELAT, em menos de 15 anos nas capitais da região circularão entre 700.000 e um milhão de veículos elétricos.

Perante este cenário, a Santelices reconhece: “Temos de preparar as redes elétricas para esse momento e para isso temos de fazer novos investimentos, ter nova regulamentação, flexibilidade e digitalização para termos os sistemas de carregamento coordenados”.

Fonte:https://portalmovilidad.com/yanotti-vehiculos-electricos-sin-almacenamiento/

Como é o regulamento de acesso e conexão de usinas de energia renovável?

Como é o regulamento de acesso e conexão de usinas de energia renovável?

Conversamos com David Felipe Acosta, presidente da Adelat, Associação Latino-Americana de Distribuidores de Eletricidade, que explicará as normas de acesso e conexão de usinas de energia renovável à rede.

“Estamos focados em produzir conhecimento adequado para poder estabelecer investimentos eficientes e buscar que esses investimentos que demandam distribuição para que essa transformação energética seja uma realidade, sejam devidamente remunerados”. Além disso, ele destaca que estão trabalhando para melhorar a qualidade e a resiliência da rede.

Por fim, nos perguntamos quais são os principais problemas enfrentados pelo mundo das usinas. “Os países latino-americanos estão evoluindo com base nas necessidades que aparecem. Estamos acompanhando e assessorando para que a conexão seja o mais pontual e rápida possível mas, acima de tudo, para que possamos garantir uma operação confiável”, aponta David Felipe Acosta.

Fonte:https://www.negocios.com/como-es-la-regulacion-para-el-acceso-y-conexion-de-plantas-de-energia-renovable/